O que está lá fora
A obra que completa a trilogia onírica de Sendak transporta-nos para um mundo confuso onde Ida terá de demonstrar o seu valor para resgatar a sua irmã mais nova. Responsabilidade, lealdade e capacidade para corrigir os erros cometidos preenchem também as páginas deste livro, cujas imagens, enigmáticas e surpreendentes, difundem intensos ecos melódicos.
“O que está lá fora” é o terceiro título da trilogia de contos oníricos de que fazem parte “Onde vivem os monstros” e “Na cozinha da noite”. Foi publicado em 1981, após uma viagem de Maurice Sendak à Alemanha, a propósito das suas ilustrações para os contos dos irmãos Grimm. O traço dos pintores românticos alemães – sobretudo o de Philipp Otto Runge – é visível neste livro. Visível também é a influência dos contos de fadas, nos quais Sendak se baseia para desvelar as emoções da protagonista relativamente à sua irmã mais nova, que ela terá de resgatar – num misto de audácia, responsabilidade e valentia – dos duendes que a raptaram. Além disso, são ainda abordados temas como a capacidade para resolver os erros cometidos, a lealdade para consigo próprio e para com os outros num mundo confuso.
De destacar é a combinação de duas melodias – a visual e a sonora – que se mesclam, dando lugar a mensagens plenas de ambiguidade que serão, sem dúvida, captadas pelos leitores mais pequenos de forma intuitiva. As ilustrações são ricas em detalhes, símbolos e referências: a natureza, por exemplo, volta a crescer proporcional à intensidade da fantasia.
"Basicamente, é a minha história e a da minha irmã”, disse Sendak a propósito desta obra. “Ela é a Ida e a sua irritação, e até mesmo raiva, pelo facto de ter de tomar conta de mim. Insinuar esta faceta de um relacionamento num livro para crianças não é fácil para os críticos porque há uma perceção errada do que é um livro infantil, do que ele deve ou não abordar… Na essência, a ideia é que eles sejam sadios, divertidos, engenhosos e otimistas; que não mostrem as pequenas misérias da vida real. Mas eu lembro-me de como era a vida real e não sabia escrever sobre outra coisa”.
De destacar é a combinação de duas melodias – a visual e a sonora – que se mesclam, dando lugar a mensagens plenas de ambiguidade que serão, sem dúvida, captadas pelos leitores mais pequenos de forma intuitiva. As ilustrações são ricas em detalhes, símbolos e referências: a natureza, por exemplo, volta a crescer proporcional à intensidade da fantasia.
"Basicamente, é a minha história e a da minha irmã”, disse Sendak a propósito desta obra. “Ela é a Ida e a sua irritação, e até mesmo raiva, pelo facto de ter de tomar conta de mim. Insinuar esta faceta de um relacionamento num livro para crianças não é fácil para os críticos porque há uma perceção errada do que é um livro infantil, do que ele deve ou não abordar… Na essência, a ideia é que eles sejam sadios, divertidos, engenhosos e otimistas; que não mostrem as pequenas misérias da vida real. Mas eu lembro-me de como era a vida real e não sabia escrever sobre outra coisa”.
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Colección: Clásicos contemporáneos
Edad recomendada: A partir de 8 años
Páginas: 40
Tamaño: 25 x 23
ISBN: 978-989-749-025-5
Premios : CALDECOTT HONOR BOOK
NATIONAL BOOK AWARD FOR CHILDREN’S BOOK
LIBRARY OF CONGRESS CHILDREN’S BOOK
AMERICAN BOOK AWARD
NEW YORK TIMES BEST ILLUSTRATED BOOK