O inimigo conhece o sistema
Em vez de contribuir para um mundo mais justo e sustentável, são instrumentos de controlo. Da nossa relação idílica com a web, as redes sociais ou os telemóveis… o capitalismo alimenta-se das plataformas.
Ilustração da capa: André da Loba.
A rede não é livre nem democrática. É um conjunto de servidores, satélites, antenas, routers e cabos de fibra óptica controlados por um número cada vez mais pequeno de empresas. Se a considerarmos um projecto único chamado internet, podemos dizer que é a maior infra-estrutura jamais construída e o sistema que define todos os aspectos da nossa sociedade. E é, sem dúvida, secreta: os seus algoritmos são opacos, as suas microdecisões não se rastreiam. Os centros de dados que armazenam e processam a informação estão ocultos, camuflados sob criptografia; a sua linguagem está desenhada para baralhar a ideia que temos dela. O inimigo conhece o sistema, mas nós não o conhecemos.
Este livro, bem documentado e de leitura fácil, é uma abordagem para compreender como é que o instrumento mais democratizador da história se tornou – sem que nos apercebêssemos – numa máquina de vigilância absoluta e de manipulação de massas ao serviço de multinacionais, potências imperialistas e regimes autoritários. Só assim poderemos convertê-la no que a sociedade precisa: um instrumento para gerir as novas transformações da forma mais humana possível.
Este livro, bem documentado e de leitura fácil, é uma abordagem para compreender como é que o instrumento mais democratizador da história se tornou – sem que nos apercebêssemos – numa máquina de vigilância absoluta e de manipulação de massas ao serviço de multinacionais, potências imperialistas e regimes autoritários. Só assim poderemos convertê-la no que a sociedade precisa: um instrumento para gerir as novas transformações da forma mais humana possível.
Otros idiomas:
Colección: Ágora K
Edad recomendada: Lectores expertos
Páginas: 380
Tamaño: 13,5 x 20
ISBN: 978-989-54340-6-0