As estações (LER +)
O ciclo das estações visto pelo prisma científico de uma das designers pioneiras dos anos 70. A paisagem, a fauna e a flora silvestre adaptam-se ao infindável ciclo da vida.(Disponível nas livrarias a partir de 7 de outubro.)
A primeira edição desta obra científica data de 1973; quase meio século depois, mantém ainda toda a sua atualidade. Iela Mari foi uma precursora no seu tempo que conseguiu criar um conceito diferente de livro, instrutivo e ao mesmo tempo divertido, sem necessidade de qualquer texto explicativo, literário ou informativo. A chave das publicações deste autor italiano baseia-se na ideia do círculo sem fim. Assim, “As estações” começa no inverno, quando o arganaz hiberna na sua toca junto a uma árvore. Desde as primeiras páginas, praticamente desprovidas de cor, é mostrado o ciclo da natureza: a primavera com o fim da letargia dos animais, o verão com o amadurecimento dos frutos, o outono com a migração dos pássaros para terras mais quentes e, finalmente, o inverno.... Passo a passo, o livro vai ganhando intensidade cromática, até que o círculo sazonal se fecha.
Iela Mari não varia o cenário, tendo a árvore como ponto de referência; a ação está sempre centrada no mesmo espaço, frontal, plano e sem perspetiva. As suas ilustrações realistas transitam por diferentes estilos, desde a simplicidade das silhuetas até à complexidade do pontilhismo.
A preparação de cada um dos seus livros foi precedida de um rigoroso trabalho de documentação, principalmente em bibliotecas. A própria autora afirmou que as suas obras não pretendiam “ser livros didácticos de história natural, mas sim imagens do nascimento da vida”. Nos cursos que leccionou na Escola de Design de Milão, uma das suas principais lições foi ensinar aos alunos que “para chegar a uma síntese é preciso partir de uma análise, e não o contrário”. É por isso que o pormenor com que desenhava elementos tão simples como as folhas de uma árvore era tão importante para Iela Mari: “Primeiro é preciso desenhar todos os pormenores, e depois acrescentar e acrescentar e acrescentar...”.
Iela Mari não varia o cenário, tendo a árvore como ponto de referência; a ação está sempre centrada no mesmo espaço, frontal, plano e sem perspetiva. As suas ilustrações realistas transitam por diferentes estilos, desde a simplicidade das silhuetas até à complexidade do pontilhismo.
A preparação de cada um dos seus livros foi precedida de um rigoroso trabalho de documentação, principalmente em bibliotecas. A própria autora afirmou que as suas obras não pretendiam “ser livros didácticos de história natural, mas sim imagens do nascimento da vida”. Nos cursos que leccionou na Escola de Design de Milão, uma das suas principais lições foi ensinar aos alunos que “para chegar a uma síntese é preciso partir de uma análise, e não o contrário”. É por isso que o pormenor com que desenhava elementos tão simples como as folhas de uma árvore era tão importante para Iela Mari: “Primeiro é preciso desenhar todos os pormenores, e depois acrescentar e acrescentar e acrescentar...”.
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Colección: Obras de autor/a
Edad recomendada: A partir de 3 años
Páginas: 40
Tamaño: 22 x 22
ISBN: 978-989-8205-11-7